....
..
.
SERVIÇOS SOCIAIS PROFISSIONALIZADOS
(Fonte: Correio do Povo)
O governo federal está
buscando implantar uma gestão profissional no que diz respeito ao gerenciamento
de recursos e pessoas envolvidas com a assistência social. Até muito
recentemente, as pessoas encarregadas de coordenar políticas sociais eram
escolhidas pelo seu voluntarismo ou por alguma relação de parentesco com o
eleito, como no caso das primeiras-damas.
Tudo indica que verbas
não constituirão entrave à realização de metas. O orçamento da assistência
social cresceu de R$ 10 bilhões para R$ 46 bilhões em uma década. Mesmo no
momento em que a presidente Dilma Rousseff ordenou um corte no orçamento em
torno de R$ 50 bilhões, a área econômica decidiu que nesse segmento, dada a sua
importância para os setores vulneráveis que atende, não haverá
contingenciamentos.
A profissionalização
da estrutura assistencial tomou forma a partir da criação da Sistema Único de
Assistência Social (Suas). Para Denise Collin, secretária nacional de
Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS), é preciso modificar a visão tradicional de que a assistência social é
apenas um trabalho voltado para as populações carentes, com práticas
clientelistas. Para ela, também a preparação dos trabalhadores, de forma a
reforçar a autonomia deles no meio em que vivem, faz parte das atribuições do
Suas.
Os programas de
transferência de renda, adotados desde o governo de Fernando Henrique Cardoso,
ampliados pelo presidente Lula e mantidos pela presidente Dilma Rousseff, têm
sido um diferencial importante para melhorar os índices que indicam as
desigualdades sociais no país. O desafio agora é qualificar os beneficiários
para que eles possam, aos poucos, se libertar do assistencialismo e apresentar
uma capacidade produtiva benéfica para si, para suas famílias e para o país. A
rede de proteção é só o primeiro passo.
....
..
.