Redação dissertativa sobre era digital, nativos digitais, tecnologia.

Redação dissertativa para concurso público, vestibular, prova do Enem.

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O difícil diálogo entre filhos e tecnologia

 

(Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-07-22/editorial-o-dificil-dialogo-entre-filhos-e-tecnologia.html)
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Entende-se a atual geração como ‘nativos digitais’ — pessoas muito familiarizadas com a tecnologia e paradoxalmente inábeis diante de ferramentas ditas ‘analógicas’. São crianças e jovens que fazem praticamente tudo eletronicamente, ‘na nuvem’, em rede e em tempo real. Agem com invejável desenvoltura e largam em vantagem em série de atividades, mas carregam fraquezas e debilidades, bem como estão expostos a vários riscos, como a exploração sexual. Dilema realçado com os resultados da pesquisa Gerp que O DIA publicou ontem. Dois terços dos entrevistados defendem vigilância do conteúdo acessado pelos filhos, e oito em cada dez concordam em limitar a navegação. Não são decisões fáceis.

Nesse julgamento, porém, deve-se considerar até que ponto a imersão digital dos mais jovens compromete sua socialização e, mais importante, o seu rendimento escolar. Vive-se uma era na qual se obtém qualquer conteúdo em segundos, que pode ser replicado em minutos — mas dificilmente será assimilado. E, nas relações presenciais, altera-se drasticamente o eixo, com mais novos vidrados na tela de smartphones ou tablets, em detrimento da conversa.

Proibir radicalmente o uso dessas tecnologias, porém, não parece ser uma solução razoável, pois nada mais é que um retrocesso. É preciso ter delicadeza e cautela para acompanhar a vida digital, num esforço para equilibrar os diferentes cenários e vivências. No meio-termo, que se pesquisem tecnologias inclusivas, que estimulem a interação e o conhecimento.
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Redação dissertativa pronta – temas e tópicos: redação sobre periferia, renda socioeconômica, condições de moradia, redação pronta sobre nível de escolaridade, acesso a oportunidades, bens de consumo, redação sobre desigualdades sociais, decisões de poder, políticas públicas, redação dissertativa sobre cidadania, populações periféricas.



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O Brasil não conhece o Brasil

 

(Fonte: http://www.pagina22.com.br/index.php/2014/03/o-brasil-nao-conhece-o-brasil/, com modificações nossas para fins didáticos)
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Abordar o tema periferia impõe um imenso desafio. Começa pela definição do conceito: que critérios usar para estabelecer fronteiras entre o que é centro e o que é periferia? Fatores território-espaciais? De renda socioeconômica? Condições de moradia? Nível de escolaridade?

Acesso a oportunidades e a equipamentos públicos? Posse de bens de consumo? Participação em decisões de poder? Nenhuma dessas ou um cruzamento de todas as alternativas? O País de uma das maiores desigualdades sociais do mundo tem muito a avançar no conhecimento basilar sobre grande parte de sua população. “Quando dizemos ‘periferia’, não sabemos com exatidão do que estamos falando. Esses são estudos que o Brasil deve a si mesmo”, afirma a cientista social Ana Lucia Miranda (mais em “Eu, tu, eles”).

Tal conhecimento é essencial para o melhor desenho e execução de políticas públicas, justamente em um momento caracterizado por muitas e rápidas transformações por que passa o País. Em poucas décadas, o Brasil vivenciou um crescimento de renda e maior acesso a bens de consumo, à informação e ao ensino. Na visão da cientista, essas conquistas têm proporcionado a busca por mais direitos, formando uma sociedade em ebulição e processo de formação de cidadania.

Sem fechar os olhos para as carências e dificuldades que as chamadas populações periféricas enfrentam, nossa reportagem encontrou um caldo rico de iniciativas, uma cultura pulsante, um jeito de ser que subverte eixos de poder e ignora empacotamentos. Para descobrir o Brasil real e nele desenvolver ações de sustentabilidade – ou quem sabe descobrir a sustentabilidade e nela desenvolver ações de periferia –, não há outro caminho a não ser cruzar as pontes deste mundo multicêntrico.


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Questão Discursiva - prova de concurso público



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(Fonte: MOURA, Fernando. Coleção Vade-Mecum Língua Portuguesa, Título IV: Lições de Redação - Prova Discursiva. 1ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2011)

Desafios Contemporâneos ao Desenvolvimento Brasileiro



De acordo com o Plano Decenal e Energia 2008 – 2017 (EPE/Ministério de Minas e Energia, 2009), a oferta interna de energia renovável no Brasil em 2007 era de 45,9% de total. Discorra, objetivamente, sobre a matriz energética brasileira e suas conexões com o meio ambiente, detalhando os seguintes tópicos:




a)      Renováveis e não renováveis na oferta interna de energia;
b)     Comparação internacional;
c)      Perspectivas.

   


A matriz energética brasileira é bastante diversificada e extremamente marcada pelo alto percentual de uso de fontes renováveis. As principais fontes renováveis são a hidroeletricidade, o bagaço da cana-de-açúcar e a lenha. Das fontes não renováveis, a maior parte é composta pelo petróleo e seus derivados. Do ponto de vista ambiental, considera-se a hidroeletricidade uma fonte limpa, diferentemente da linha do petróleo, que geram gases poluentes contribuidores do efeito estufa. A matriz brasileira ainda depende da lenha, principalmente pelo uso do carvão vegetal na metalurgia e siderurgia de materiais ferrosos.

Quando comparada internacionalmente, a matriz brasileira apresenta cerca de 46% de fontes renováveis contra apenas cerca de 16% no âmbito mundial. Nessa comparação, o País ainda utiliza pouca energia nuclear e gás natural. Cabe ressaltar que, nos últimos anos, a energia nuclear tem sido aceita ambientalmente, desde que se armazenem seguramente seus dejetos.

A energia elétrica corresponde a maior fonte entre as renováveis, haja vista que grande parte dela é provida por hidrelétricas. As termelétricas tiveram sua participação elevada nos últimos anos, em virtude dos apagões ocorridos em 2001 pela escassez de chuvas.

Há boas perspectivas de diversificação e ampliação da matriz brasileira, principalmente em razão dos biocombustíveis e da energia nuclear. O Brasil é o sexto país em reservas mundiais de urânio. Nem todas as reservas ainda foram mapeadas. O país também domina toda a tecnologia para produzir essa energia. Também é grande o potencial de produção com base na biomassa, uma vez que há grande disponibilidade de terras agriculturáveis e de sol. O pré-sal também aumentará a produção de petróleo de longo prazo.



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