Redação dissertativa pronta – CÉREBROS DE VOLTA – evasão de cientistas; estudar fora; avanços tecnológicos; pesquisadores; mercado de produção científica; crescimento nacional.



Redação dissertativa pronta para concurso público, vestibular, prova do Enem
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 CÉREBROS DE VOLTA

(Fonte:Correio do Povo)

 
Um dos problemas que o país enfrenta há bastante tempo é a evasão de cientistas. Muitos recebem incentivos para estudar fora, mas depois acabam não retornando para trabalhar em território nacional, o que representa uma perda considerável para a área do conhecimento e dos avanços tecnológicos. Para mudar essa realidade, o ministro Aloizio Mercadante, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), está estudando uma forma de lidar com esse problema e tornar o Brasil um campo promissor de atuação para profissionais que emigraram para outras nações. Segundo estimativas apresentadas pelo dirigente da Pasta, somente nos Estados Unidos são cerca de 3 mil brasileiros ministrando aulas em universidades norte-americanas.

Uma das propostas em exame é a de conceder uma bolsa por dois anos para os pesquisadores que retornarem do exterior. Nesse período, eles ficariam vinculados a uma instituição de pesquisa e teriam garantia de remuneração para que possam se recolocar no mercado de produção científica, contribuindo para o desenvolvimento nacional. A elaboração da proposta está a cargo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Segundo o ministro, um dos motivos que faz com que os cientistas permaneçam fora do país é o baixo custo das bolsas na comparação com os valores pagos por outros países. Para Mercadante, é necessário tornar mais atrativa a possibilidade de trabalho no país, inclusive com melhoria das plataformas de suporte a esses ofícios.

A explanação do titular do MCT é animadora. Não se pode imaginar o Brasil explorando todas as suas potencialidades sem contar com cientistas de sólida formação. Assim, repatriar cérebros evadidos para que eles possam dar sua contribuição para o crescimento nacional é uma tarefa que precisa ser levada adiante com prioridade.
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Redação dissertativa pronta – OS GASTOS DOS BRASILEIROS – compras; automóvel; consórcios; empréstimos; imóveis; crédito; dinheiro; instituições financeiras; consumo; mercado aquecido;Produto Interno Bruto (PIB).

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OS GASTOS DOS BRASILEIROS

(Fonte, Correio do Povo)



Uma pesquisa realizada pelo Credit Suisse revelou que os brasileiros estão gastando muito e poupando pouco. A maior parte das compras se refere a itens não essenciais no varejo, os chamados supérfluos. O Credit Suisse é um banco de investimentos e assessoria econômica com sede em Zurique e com agências em vários países, inclusive no Brasil. Um dos objetos de desejo dos consumidores é o automóvel, o que coloca o país em destaque em relação a consórcios e a empréstimos para essa aquisição. Também os imóveis apresentam alto índice de procura, dada a segurança oferecida pelo bem. Com isso, cada vez mais há demanda de crédito para que se essas negociações sejam empreendidas.

Esse comportamento vem colocando em xeque aquela máxima que diz que é mais prudente amealhar primeiro os recursos para gastar depois, de modo que seja possível, com o dinheiro na mão, conseguir melhores condições. Quando há apenas uma expectativa de recebimento dos recursos, as instituições financeiras acabam por tornar mais onerosa a operação, como forma de serem ressarcidas por eventuais prejuízos.

Durante a crise econômica de 2008/2009, o então presidente Lula fez um apelo para que a população não diminuísse o índices de consumo. O objetivo era manter o mercado aquecido. Isso também é uma função da concessão de crédito, que faz com que haja uma movimentação crescente de fluxos financeiros capazes de incentivar novos investimentos e auxiliar no incremento do Produto Interno Bruto (PIB).

Diante dessa conjuntura em que os consumidores se sentem motivados, o mais importante é saber se eles poderão manter todos os seus contratos e se irão conseguir repor os valores gastos. Para tanto, é necessário que estejam bem inseridos, capacitados e aperfeiçoando-se no mercado de trabalho. O dominó da economia exige cautela.

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Redação dissertativa pronta – PERMISSÃO REITERADA PARA O CRIME – furto; delito; criminoso; pena de reclusão; cadeias superlotadas; prisão; arma de fogo; pequenos traficantes; crime organizado; barões do tráfico; políticas públicas.



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PERMISSÃO REITERADA PARA O CRIME

(Fonte, Correio do Povo)



O Correio do Povo, em sua edição desta segunda-feira, noticiou o caso de um homem que foi preso pela vigésima vez por furto. Esse delito é tipificado como a conduta de subtrair coisa móvel alheia e tem pena de reclusão de um a quatro anos, podendo ser minorada se o réu for primário e se a coisa furtada for de "pequeno valor". Claro que esse pequeno valor é discutível, pois um botijão de gás para uma família pobre é um objeto precioso. O que se vê nesse caso é que o criminoso foi adquirindo uma licença gradual para delinquir, uma vez que as cadeias estão superlotadas, o que lhe garante uma imunidade crescente, abrindo-lhe as portas de outros crimes, pois o roubo, praticado com violência, pode ser o caminho natural de tal infrator. Aliás, na última prisão, ele estava de posse de uma arma de fogo.

Essa condescendência com o furto encontra paralelo na proposta do novo dirigente da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay. Ele quer ver aprovada uma lei para que pequenos traficantes não sejam presos, uma vez que, estando nesses locais, eles criariam vínculos com o crime organizado. Trata-se de proposta surrealista e estapafúrdia, já que admite a total ineficiência do poder público para punir um criminoso pelos seus atos. Em nome de evitar um mal maior, deixa-se o traficante de menor porte totalmente livre para tocar seus "empreendimentos". Com essa permissão tácita para atuar, em breve ele poderá ampliar seus negócios e ficar do tamanho dos grandes barões do tráfico.

Os contribuintes pagam impostos para que os governantes governem e implementem medidas para resolver os impasses da vida em sociedade. Não dá para criar paliativos imorais ou protelatórios. É necessário realizar investimentos, mudar as leis e elaborar políticas públicas que façam a devida contenção dos delinquentes na exata proporcionalidade dos seus delitos, impondo-lhes as responsabilidades penais, sejam eles grandes, sejam pequenos.
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