Redação dissertativa pronta – VISÃO DISTORCIDA DO CORPO – imagem corporal; distúrbios alimentares; sentimentos de culpa; depressão; fracasso; autoavaliação; infância; aprendizado social; partes do corpo; corpo saudável; moderadores de apetite; transtorno alimentar.


Redação dissertativa pronta para concurso público, vestibular, prova do Enem.
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VISÃO DISTORCIDA DO CORPO

(Fonte: O Dia, Simone Freitas)

A insatisfação com a imagem corporal é característica marcante dos portadores de distúrbios alimentares. Essa insatisfação é marcada por uma percepção alterada de partes do corpo, levando a sentimentos de culpa, depressão e fracasso. Nas classificações atuais, chama-se atenção para o fato de a autoavaliação ser centrada no peso e na forma corporal, embasada mais nos valores da aparência física do que nos pessoais.

A construção da imagem corporal se dá por diferentes vias desde a infância. Uma das principais é o aprendizado social, onde vemos e percebemos por meio do outro. Como muitos pais estão a maior parte do dia ausentes, os filhos utilizam a mídia tecnológica em larga escala, ainda mais quando adolescentes. A construção dessa imagem corporal começa por volta dos 4 ou 5 anos, quando as crianças entram na escola e aderem aos meios de comunicação. A partir daí, o discurso do corpo saudável se revela na busca para atingir um ideal de beleza de acordo com padrões pré-determinados.

Na prática clínica, percebe-se que o transtorno alimentar tem sido diagnosticado entre os 11 e 15 anos de idade, sobretudo entre as meninas. Esse fator pode levar à anorexia ou bulimia nervosa, por exemplo, quando o jovem adota ações inadequadas para correção da insatisfação, como exercícios físicos em excesso, uso de moderadores de apetite e até métodos para forçar o vômito.

É fundamental procurar avaliação psicológica ou psiquiátrica imediatamente após observar um caso de transtorno alimentar, independentemente da resistência do menor. As doenças relacionadas à alimentação ainda são pouco reconhecidas pelos médicos clínicos, por isso é bastante comum evoluir para uma forma crônica. O profissional precisa ter gabarito no que diz respeito às mudanças comportamentais na infância e adolescência, que podem se apresentar de diversas formas. E os pais, sobretudo, devem atentar sempre à personalidade de seus filhos.

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