Redação dissertativa
pronta para concurso público, vestibular, prova do Enem.
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APRENDIZADO
(Fonte: O Dia,Moreira Franco)
Enquanto ficamos ligados no desempenho dos nossos atletas em Londres, atentos ao número de medalhas que eles poderiam trazer, tem muito brasileiro de olho no que acontece na capital inglesa, além do espaço de disputa. Para quem vai sediar os próximos Jogos Olímpicos, o grande teste e forma de aprendizado é o evento anterior. Por isso, nossos especialistas de diversas áreas, não só do governo, estão acompanhando tudo o que acontece nesse período em Londres, para que o Brasil possa se espelhar no que estiver dando certo a fim de evitar que os mesmos erros sejam cometidos.
A execução de um evento do porte das Olimpíadas não se resume à competição e aos cuidados com as instalações para os atletas. Envolve coisas que vão além do perfeito funcionamento da infraestrutura necessária a um evento de tamanha dimensão, como hospedagem, transporte e segurança.
Não que estejamos esperando que o Brasil faça exatamente igual, mas tem algumas coisas em Londres, até simples, muito interessantes, como colocar nomes de atletas nas estações de metrô e colorir a cidade com a presença de voluntários que trabalham para o evento com o mesmo uniforme. Da mesma forma, é bem interessante a ideia de reduzir o valor dos ingressos para modalidades menos populares e, assim, garantir público.
Além do número de medalhas que possam vir, ou não, o fato é que o Brasil vai trazer de Londres muitas lições para as Olimpíadas do Rio, em 2016, tanto tiradas da organização do evento, quanto das quadras e dos tatames. Vemos, por exemplo, a nossa equipe feminina de handebol evoluindo em um esporte pouco difundido em alguns países. Um bom estímulo para nossos meninos e meninas, especialmente aqueles que estão encontrando no esporte um meio de inclusão social.
Das lições que serão trazidas, também veremos que o Bolsa-Atleta, criado pelo presidente Lula, em 2005, para investir na preparação de esportistas que querem ser atletas de alto nível, está dando certo e deve ser ampliado. Tanto que, dos 259 atletas brasileiros competindo em Londres, 111 são bolsistas, como Hugo Parisi, atleta de saltos ornamentais, em sua terceira Olimpíada.
A execução de um evento do porte das Olimpíadas não se resume à competição e aos cuidados com as instalações para os atletas. Envolve coisas que vão além do perfeito funcionamento da infraestrutura necessária a um evento de tamanha dimensão, como hospedagem, transporte e segurança.
Não que estejamos esperando que o Brasil faça exatamente igual, mas tem algumas coisas em Londres, até simples, muito interessantes, como colocar nomes de atletas nas estações de metrô e colorir a cidade com a presença de voluntários que trabalham para o evento com o mesmo uniforme. Da mesma forma, é bem interessante a ideia de reduzir o valor dos ingressos para modalidades menos populares e, assim, garantir público.
Além do número de medalhas que possam vir, ou não, o fato é que o Brasil vai trazer de Londres muitas lições para as Olimpíadas do Rio, em 2016, tanto tiradas da organização do evento, quanto das quadras e dos tatames. Vemos, por exemplo, a nossa equipe feminina de handebol evoluindo em um esporte pouco difundido em alguns países. Um bom estímulo para nossos meninos e meninas, especialmente aqueles que estão encontrando no esporte um meio de inclusão social.
Das lições que serão trazidas, também veremos que o Bolsa-Atleta, criado pelo presidente Lula, em 2005, para investir na preparação de esportistas que querem ser atletas de alto nível, está dando certo e deve ser ampliado. Tanto que, dos 259 atletas brasileiros competindo em Londres, 111 são bolsistas, como Hugo Parisi, atleta de saltos ornamentais, em sua terceira Olimpíada.
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